Cotidiano

VDS de carinha nova! Pra comemorar, tem que ter post novo, né? 😉

Hoje quero falar sobre a pressão de ser violinista.

Sabe aquele pânico total pequeno receio que sentimos quando vamos para alguma banca, master class e/ou até mesmo para nossas aulas de violino?

Semana passada mesmo, fui pra minha aula toda empolgada e feliz da vida. Assim que avistei o professor comecei a tremer. A respiração faltou e eu quase tenho um treco. Falei pra ele que tava nervosa e ele: Você sempre fica nervosa! rsrsrsrsrs E olhe que meu professor é um fofo. Estamos até fazendo uma campanha: Quero um Márcio de pelúcia pra mim! Campanha idealizada por nossa blogueira Saory. Venha aderir a esta idéia! rsrsrs

Aí a gente pergunta: Porquê cargas d’água ficamos nervosos mesmo estudando? (porque ficar nervoso por não estudar é o mínimo!)

Primeiro quero falar dos sintomas.

1. Um pouco de suor (se espremer a blusa enche 2 piscinas)

2. Tremiliques (se pisar firme no chão causa terremoto)

3. Vibrato de arco (100% relacionado ao item 2)

4. Pequena perda de memória (Você entra e pensa: Com que nota começa mesmo? Peraí. Que música eu vou tocar? Onde é que eu estou? Que instrumento é esse?!!!)

Se você se encaixa em alguma dessas situações nervosas, saiba: é provável que você você sofra da febbre della ribalta que nos cita carl Flesch (tá, meu Carl Flesch 2 é em italiano. rsrsrs)

Então você fica pensando o que fazer? Querem uma resposta? Sinceramente não faço a mínima idéia. kkkkk. Estou tentando descobrir. Como meu professor faz questão de citar, na nossa vida musical as provas, audições, as pressões como um todo estarão presentes até o fim. Fato. Não há como pensar em uma vida violinística sem pensar nas bancas (pode ter certeza, não estou falando de revistas).

Por isso meu professor sempre faz com que eu sinta o máximo de pressão possível (que amor hein?). Chama o máximo de pessoas para assistirem minha aula, fica perto de mim no ensaio da orquestra (eu sempre travo, aff), me coloca em situações de grandes desafios. Se seu professor está fazendo isso com você, sorria. É claro! Tudo isso que nossos professores fazem é para nosso bem… Afffffffffffff!

PS: voltando a auto-ajuda rsrsrsrs

5 comentários sobre “Cotidiano

  1. Poxa. . . Eu nunca tinha contado como me sinto quando me apresento e COMO VOCÊS CONSEGUIRAM DESCREVER CERTINHO? Usam uma bola de cristal mágica, que lê a mente das pessoas? (hã?ignoreKK²)
    Na minha primeira apresentação, que foi pelo conservatório de música de sergipe, eu estava tão nervosa que pensei que ia cair do palco, minha perna não parava de tremer mesmooooo, e toquei TUUUUUDO TUUUDOO, por favor eênfase no TUUUUDO, desafinaDÉRRIMO, e ainda minha mãe disse:
    -AHH muito bem estava lindo! 😀
    Eu entrei em choque, se aquilo era lindo imagina se eu não tivesse ficado nervosa?
    Hoje em dia não é diferente! Eu tremo mesmooo, faço o famoso vibrato de arco barroco, com a ajuda da minha pegada de arco barroca KKK² , as pernas tremem, o braço treme, a unha do pé treme -N, mas fazer o que né! Se não formos lá e nos superarmos, nunca iremos melhorar em nada nessa vida, porque precisamos enfrentar nossos medos, nossas inseguranças.
    Então, vamos mesmo nos apresentar, tremer, chorar, errar, mas pensarmos no fim que demos o melhor de nós mesmos, e isso é o suficiente !

    :333

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  2. Imagino que sou a mais novata de todas no estudo do violino. Em apresentações então…nem se fala, mas é muito bom saber que outras pessoas também sentem o que eu senti. Que também tremem e desafinam.
    Fico mais confortável em saber…que além do medo, todos os professores cobram…não é Noemi…rs
    Bjos

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  3. Primeira mente uhuuuuuu!!! cara nova o blog xD…kkkk

    Que atire uma pedra quem nunca passou por essa situação…

    Nem conto pra vocês como foi meu primeiro concerto neah..??? vocês ja cansaram de ouvir… mas vale apena rir novamente..xD

    Estava eu na maior expectativa, mais trankilo que eu impossível… até o meu prof. chegar pra mim e falar Walter você é o próximo, akele momento pareceu que o mundo caiu em minhas costas… e veio o primeiro sintoma… os batimentos do coração acelerou, e junto comecei a suar frio, não conseguia me sustentar direito pq parecia que minhas pernas tinham descalcificado(nem sei se realmente escreve assim) tremiam mais que tudo, mas até aí por mais incrível q pareça eu estava trankilo, qnd uma voz xama por mim lá no palco, apartir daí sim… eu parecia q tava com o mal de parkson(outra que não sei se escreve assim)fui entrando qnd eu olhei pra platéia (me arrependi de ter olhado) deu uma crise de pânico e simplesmente voltei…kkkk meu prof me incentivou e eu criei coragem, porém tornei a olhar para platéia, me fazendo perder a coragem novamente…Mais um incentivo do prof. e eu fui mas com ele me acompanhando, me posicionei e comecei a tocar, juro pra vocês fique nervoso os primeiros segundos mas me acalmei…até que eu olho para o lado e não vejo mais meu prof. e advinha… tremedeira, bastante vibrato de arco, de dedo, mão, corpo. Suor nem se fala (se espremesse inundava a terra), não sabia se me preocupava em tocar afinado ou se eu controlava o arco, no momento eu não tinha cabeça para pensar nos 2 ao mesmo tempo…toquei péssimamente bem…pelo menos fui aplaudido… hehe…

    parabéns meninas pelo blog… cada vez melhor heim xD…

    abração

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  4. Muito pertinente esse texto sobre a pressão de ser violinista. Acredito que todos nós passamos por momentos de extrema angústia e de pânico . Eu sou iniciante, mas já tive esses sintomas aí: suor, tremiliques e vibrato de arco (aconteceu no meu 1º recital, tremi tanto e perdi o controle do arco, desafinei muito). Ah, sem contar outra situação: você se mata de estudar, toca certinho, mas na frente do professor erra tudo, como se nunca tivesse visto a partitura na sua frente!
    Apesar de tudo, tenho que concordar que a pressão é necessária. Sem ela o progresso é mais lento. Por isso, pode continuar me pressionando, profª querida, eu aguento!
    Beijos.

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